Matéria publicada na Revista do CRF-GO, em Março de 2013.
Valorização farmacêutica fica comprovada com dados divulgados em pesquisa inédita no segmento para a saúde do consumidor.
A presença do farmacêutico nas drogarias é importante, sendo uma parte essencial para a saúde do consumidor. É o que revela uma pesquisa realizada pelo Datafolha/ICTQ Instituto de Pós-Graduação para Farmacêuticos. O estudo, feito em 12 capitais brasileiras, inclusive Goiânia, ouviu 1.611 pessoas e traçou que o consumidor está dando importância à presença do farmacêutico na farmácia, uma vez que ele ajuda na escolha do produto correto. A presença do farmacêutico nas drogarias é importante para 95% dos entrevistados brasileiros e 68% consideram o farmacêutico uma parte essencial .Os dados da região metropolitana de Goiânia revelam números semelhantes à pesquisa nacional.
Para os responsáveis pela pesquisa, isso mostra uma maior maturidade do mercado. É o que afirma o diretor executivo do ICTQ, Marcus Vinícius Cardoso de Andrade. Segundo ele, o brasileiro está mais consciente sobre a importância da participação do farmacêutico em sua saúde, evidenciando uma tendência pela mudança de comportamento, com a cobrança da presença e participação deste profissional no atendimento em farmácias, drogarias, hospitais e Unidades de Saúde Pública do SUS.
De acordo com a Lei Federal nº 5.991/73, é obrigatória a presença de um farmacêutico durante todo o período de funcionamento das farmácias. Após essa regulamentação os estabelecimentos se tornaram mais conscientes de seus compromissos com a sociedade assim como os clientes, que reconheceram a importância da Atenção Farmacêutica na hora de comprar um medicamento.
Para a presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Ernestina Rocha, o reconhecimento da importância do farmacêutico é resultado da exigência da legislação e do trabalho de valorização do profissional feitos pelos Conselhos Federal e Regionais.
Justificativa – De acordo com Marcus Vinicius, o objetivo principal dessa pesquisa foi o de contribuir com o desenvolvimento e a evolução do mercado farmacêutico no Brasil, já que ela evidenciou aspectos cruciais sobre as características do consumidor de medicamentos e mapeou o perfil dos estabelecimentos de saúde (farmácias e drogarias). “Com o estudo, promovemos um olhar real sobre as demandas do mercado farmacêutico e alcançamos o desafio de atuar como promotores de mudanças no cenário nacional – quer para os profissionais que atuam na área da indústria, quer no varejo”, comenta.
Este foi o primeiro levantamento nacional que buscou conhecer o mercado farmacêutico de maneira holística, sob o olhar do consumidor brasileiro, segundo afirma Marcus Vinicius de Andrade. Ele acredita que as circunstâncias mercadológicas evidenciadas por meio dos números encontrados no estudo podem ser consideradas oportunidades. Marcus defende que, cada vez mais, existe a necessidade de o profissional farmacêutico se qualificar, a fim de saber como explorar melhor as oportunidades nesse mercado em constante expansão. “Esse é um desafio, por remeter à necessidade de mudança de comportamento e atuação profissional, em todas as esferas do mercado farmacêutico”, constata o especialista, ressaltando que outro desafio a ser encarado é o combate à automedicação e a qualificação das farmácias e drogarias, fazendo com que esses estabelecimentos sejam vistos como de promoção à saúde, na percepção do consumidor. “O próximo passo é laborar em busca de uma mudança nas lacunas apontadas pela pesquisa, em parceria com a comunidade farmacêutica, representada pelos Conselhos Regionais de Farmácia”, prevê.
Mercado de oportunidades– Na visão da assessora técnica do CRF-GO, Raquel Resende, a pesquisa traduz um momento importante do profissional farmacêutico atuando no segmento de farmácia e drogaria. O estudo evidencia claramente que a população entende a importância do farmacêutico como profissional da saúde. O regaste desta atuação foi conseguido, mais intensamente, a partir dos últimos quinze anos, momento em que as legislações se tornaram mais exigentes e primoradas, além da intensificação da fiscalização e da evolução da Assistência Farmacêutica. “Os dados exibem uma forte tendência ao aumento de participação e à solidificação da atuação do farmacêutico, na medida em que a população está cada vez mais participativa na solicitação de cuidados com a saúde”, reforça.
Outro dado relevante apontado pela pesquisa é que as mulheres são as maiores frequentadoras das farmácias e drogarias (60%) e 82% são das classes B e C. Elas adquirem cada vez mais produtos de higiene e beleza nas farmácias e drogarias. Quando o assunto é medicamento genérico, a pesquisa aponta que eles são responsáveis por 58% das vendas das farmácias e drogarias. “Com a chegada dos genéricos e similares, essa busca por orientações sobre a melhor opção ficou bem maior”, explica Ernestina. Para ela, com o aumento do poder aquisitivo e do nível de instrução, a própria população já está exigindo a figura do farmacêutico de plantão nas farmácias e drogarias. “Se ele não estiver, o usuário deve procurar outro estabelecimento”, recomenda.
Valorização farmacêutica fica comprovada com dados divulgados em pesquisa inédita no segmento para a saúde do consumidor.
A presença do farmacêutico nas drogarias é importante, sendo uma parte essencial para a saúde do consumidor. É o que revela uma pesquisa realizada pelo Datafolha/ICTQ Instituto de Pós-Graduação para Farmacêuticos. O estudo, feito em 12 capitais brasileiras, inclusive Goiânia, ouviu 1.611 pessoas e traçou que o consumidor está dando importância à presença do farmacêutico na farmácia, uma vez que ele ajuda na escolha do produto correto. A presença do farmacêutico nas drogarias é importante para 95% dos entrevistados brasileiros e 68% consideram o farmacêutico uma parte essencial .Os dados da região metropolitana de Goiânia revelam números semelhantes à pesquisa nacional.
Para os responsáveis pela pesquisa, isso mostra uma maior maturidade do mercado. É o que afirma o diretor executivo do ICTQ, Marcus Vinícius Cardoso de Andrade. Segundo ele, o brasileiro está mais consciente sobre a importância da participação do farmacêutico em sua saúde, evidenciando uma tendência pela mudança de comportamento, com a cobrança da presença e participação deste profissional no atendimento em farmácias, drogarias, hospitais e Unidades de Saúde Pública do SUS.
De acordo com a Lei Federal nº 5.991/73, é obrigatória a presença de um farmacêutico durante todo o período de funcionamento das farmácias. Após essa regulamentação os estabelecimentos se tornaram mais conscientes de seus compromissos com a sociedade assim como os clientes, que reconheceram a importância da Atenção Farmacêutica na hora de comprar um medicamento.
Para a presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Ernestina Rocha, o reconhecimento da importância do farmacêutico é resultado da exigência da legislação e do trabalho de valorização do profissional feitos pelos Conselhos Federal e Regionais.
Justificativa – De acordo com Marcus Vinicius, o objetivo principal dessa pesquisa foi o de contribuir com o desenvolvimento e a evolução do mercado farmacêutico no Brasil, já que ela evidenciou aspectos cruciais sobre as características do consumidor de medicamentos e mapeou o perfil dos estabelecimentos de saúde (farmácias e drogarias). “Com o estudo, promovemos um olhar real sobre as demandas do mercado farmacêutico e alcançamos o desafio de atuar como promotores de mudanças no cenário nacional – quer para os profissionais que atuam na área da indústria, quer no varejo”, comenta.
Este foi o primeiro levantamento nacional que buscou conhecer o mercado farmacêutico de maneira holística, sob o olhar do consumidor brasileiro, segundo afirma Marcus Vinicius de Andrade. Ele acredita que as circunstâncias mercadológicas evidenciadas por meio dos números encontrados no estudo podem ser consideradas oportunidades. Marcus defende que, cada vez mais, existe a necessidade de o profissional farmacêutico se qualificar, a fim de saber como explorar melhor as oportunidades nesse mercado em constante expansão. “Esse é um desafio, por remeter à necessidade de mudança de comportamento e atuação profissional, em todas as esferas do mercado farmacêutico”, constata o especialista, ressaltando que outro desafio a ser encarado é o combate à automedicação e a qualificação das farmácias e drogarias, fazendo com que esses estabelecimentos sejam vistos como de promoção à saúde, na percepção do consumidor. “O próximo passo é laborar em busca de uma mudança nas lacunas apontadas pela pesquisa, em parceria com a comunidade farmacêutica, representada pelos Conselhos Regionais de Farmácia”, prevê.
Mercado de oportunidades– Na visão da assessora técnica do CRF-GO, Raquel Resende, a pesquisa traduz um momento importante do profissional farmacêutico atuando no segmento de farmácia e drogaria. O estudo evidencia claramente que a população entende a importância do farmacêutico como profissional da saúde. O regaste desta atuação foi conseguido, mais intensamente, a partir dos últimos quinze anos, momento em que as legislações se tornaram mais exigentes e primoradas, além da intensificação da fiscalização e da evolução da Assistência Farmacêutica. “Os dados exibem uma forte tendência ao aumento de participação e à solidificação da atuação do farmacêutico, na medida em que a população está cada vez mais participativa na solicitação de cuidados com a saúde”, reforça.
Outro dado relevante apontado pela pesquisa é que as mulheres são as maiores frequentadoras das farmácias e drogarias (60%) e 82% são das classes B e C. Elas adquirem cada vez mais produtos de higiene e beleza nas farmácias e drogarias. Quando o assunto é medicamento genérico, a pesquisa aponta que eles são responsáveis por 58% das vendas das farmácias e drogarias. “Com a chegada dos genéricos e similares, essa busca por orientações sobre a melhor opção ficou bem maior”, explica Ernestina. Para ela, com o aumento do poder aquisitivo e do nível de instrução, a própria população já está exigindo a figura do farmacêutico de plantão nas farmácias e drogarias. “Se ele não estiver, o usuário deve procurar outro estabelecimento”, recomenda.
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