Confiança no laboratório fabricante do medicamento é o que os consumidores mais precisam. Medley aparece em primeiro lugar no ranking do Datafolha/ictq – pós-graduação
Para farmacêuticos
A escolha de um medicamento envolve uma série de questões que precisam estar bem resolvidas na mente do consumidor. Mais do que bom preço, a população almeja segurança para sua saúde e para a saúde de toda a família, já que o produto pode significar a cura de um problema de maior ou menor gravidade. Dessa forma, o fabricante precisa ser de extrema confiança.
Ganhar a credibilidade dos usuários não é uma tarefa fácil, muito pelo contrário. Trata-se de um trabalho árduo, de anos e anos de dedicação, eA escolha de um medicamento envolve uma série de questões que precisam estar bem resolvidas na mente do consumidor. Mais do que bom preço, a população almeja segurança para sua saúde e para a saúde de toda a família, já que o produto pode significar a cura de um problema de maior ou menor gravidade. Dessa forma, o fabricante precisa ser de extrema confiança.
Ganhar a credibilidade dos usuários não é uma tarefa fácil, muito pelo contrário. Trata-se de um trabalho árduo, de anos e anos de dedicação, e primeiro é preciso convencer o médico, que indicará ou não determinada marca.
De olho nessa movimentação, o ICTQ – Pós-Graduação para Farmacêuticos apurou, através do Datafolha, quais são os laboratórios farmacêuticos mais confiáveis na opinião dos consumidores.
O que se nota é que as percepções são pessoais e individualizadas, entretanto, os números apurados levam a crer que a preferência pela empresa x ou y deve-se à consolidação da marca e seu comportamento no mercado em constante evolução.
A pergunta feita aos entrevistados foi: “Das marcas que você conhece qual considera mais confiável?”, tendo sido aplicada de forma espontânea, segundo explica a diretora de pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade Industrial (ICTQ), Thaís Bueno. “Já as respostas que foram estimuladas por meio de cartões e marcas registradas são as que obtiveram uma porcentagem mínima de apontamentos, que girou em torno de 2% ou mais.”
O estudo aponta que o consumidor segue uma tendência ao apontar as marcas de laboratórios em que mais confia ou dos quais efetua a compra de medicamentos. Isso pode ser observado nos rankings obtidos, onde se ressalta que as indústrias de medicamentos que sobressaem não tendem a grandes mudanças de uma pergunta para outra. Entretanto, esses números são representativos da realidade contemporânea do mercado de consumidores de medicamento no Brasil, podendo mostrar-se diferentes se a pesquisa for realizada em breve intervalo. “Com relação às mudanças nas escolhas por parte do consumidor, os apontamentos nos sugerem que os laboratórios que não detiverem conhecimento adequado do perfil dos consumidores, suas necessidades e percepções, poderão perder mercado, pois a população vem se mostrando cada vez mais informada e atenta às transformações constantes de nossa sociedade de maneira global.” Ela enfatiza que o consumidor brasileiro não se comporta mais de maneira passiva como no passado, sendo hoje um cidadão de opinião formada, que busca por atendimento de excelência, medicamentos de qualidade e a preço justo.
Comportamento decisivo
Os consumidores apontam que para conquistar sua confiança é necessário muito mais que uma simples dispensação de medicamentos realizada ao bel-prazer do estabelecimento de saúde.
Hoje eles exigem que os laboratórios tenham uma percepção mais apurada de suas necessidades, que o canal distribuidor consiga preços mais acessíveis e que o farmacêutico realize uma dispensação de maneira humanizada, com conhecimentos amplos sobre sua área de atuação, mostrando-se o todo de maneira convergente. Thaís ressalta que não é possível olvidar os números e adquirir a confiança do consumidor no momento da compra de maneira isolada ou apenas porque alguém disse que determinado medicamento é bom. “O consumidor procura algo que vai além para defini-lo como de sua confiança. A aposta no momento é a atuação de maneira global, detentora de conhecimentos e de forma humanizada.”
O Primeiro Levantamento Nacional do Perfil dos Consumidores de Medicamentos no Brasil revela dentre os laboratórios farmacêuticos que o consumidor brasileiro comprou medicamentos nos últimos 12 meses. A Medley aparece em primeiro lugar, com 29% das respostas. Johnson & Johnson é a segundo colocada, com 16%; Neoquímica em terceiro, com 14%. Na sequência, Aché e Eurofarma empatados com 13%; EMS e Teuto com 11%; Roche e Bayer com 10%; Pfizer com 4%; e Novartis, Cimed, Schering e Merck, com 3%.
Dessa forma, seguindo a tendência de conhecimento, Medley é o laboratório com maior percentual de compra nos últimos 12 meses e se destaca em compras entre mulheres das classes A (33%) e B (40%), com ensino médio (30%) e superior (45%).
O público consumidor da Johnson & Johnson, segundo colocado no ranking, é mais jovem, entre 18 e 25 anos. Já o destaque para o terceiro colocado, Neoquímica, fica por conta do consumo um pouco maior do público masculino (15%), contra 13% do feminino.
“O consumo de medicamentos por mulheres jovens das classes A e B é visto como uma tendência aparente quando se observam dados do estudo de maneira superficial, entretanto, faz-se necessária a análise mais detalhada para que possamos afirmar com exatidão qual o público-alvo de cada laboratório, os perfis de todos os segmentos, dentre outros’, comenta Thaís. A pesquisadora do ICTQ acredita que o conhecimento do perfil e do comportamento do consumidor de medicamentos nos tempos atuais e o fato de não se manter em uma zona de conforto, acreditando que já possui conhecimento suficiente ou marca consolidada, é o que confere dinamismo ao mercado. ‘‘Quem se mantiver de maneira estática fatalmente verá seu volume de vendas ser apresentado de maneira descendente.”
Quando questionados sobre a confiança em primeiro lugar, como os laboratórios mais confiáveis, o ranking sofre algumas alterações. A ordem fica da seguinte forma: Medley, Johnson & Johnson, Neoquímica, Bayer, Aché, Eurofarma, Roche, EMS, Teuto, Pfizer, Schering, Cimed, Merck e Novartis.
O que muda para o mercado
Não são só os laboratórios que precisam de mobilidade e inovação; o varejo precisa acompanhar o mesmo ritmo. Esta mudança está associada a múltiplos fatores. Thaís afirma ser de suma importância a confluência da forma como os medicamentos devem ser dispensados, na Atenção farmacêutica, na qualificação técnico-profissional de quem o atende, na localização e atratividade do estabelecimento. “É necessária uma mudança de postura que deve ser iniciada na indústria, percorrida até a dispensação, por parte de quem busca consolidar-se como líder de mercado”, finaliza.
Comportamento decisivo
Os consumidores apontam que para conquistar sua confiança é necessário muito mais que uma simples dispensação de medicamentos realizada ao bel-prazer do estabelecimento de saúde.
Hoje eles exigem que os laboratórios tenham uma percepção mais apurada de suas necessidades, que o canal distribuidor consiga preços mais acessíveis e que o farmacêutico realize uma dispensação de maneira humanizada, com conhecimentos amplos sobre sua área de atuação, mostrando-se o todo de maneira convergente. Thaís ressalta que não é possível olvidar os números e adquirir a confiança do consumidor no momento da compra de maneira isolada ou apenas porque alguém disse que determinado medicamento é bom. “O consumidor procura algo que vai além para defini-lo como de sua confiança. A aposta no momento é a atuação de maneira global, detentora de conhecimentos e de forma humanizada.”
O Primeiro Levantamento Nacional do Perfil dos Consumidores de Medicamentos no Brasil revela dentre os laboratórios farmacêuticos que o consumidor brasileiro comprou medicamentos nos últimos 12 meses. A Medley aparece em primeiro lugar, com 29% das respostas. Johnson & Johnson é a segundo colocada, com 16%; Neoquímica em terceiro, com 14%. Na sequência, Aché e Eurofarma empatados com 13%; EMS e Teuto com 11%; Roche e Bayer com 10%; Pfizer com 4%; e Novartis, Cimed, Schering e Merck, com 3%.
Dessa forma, seguindo a tendência de conhecimento, Medley é o laboratório com maior percentual de compra nos últimos 12 meses e se destaca em compras entre mulheres das classes A (33%) e B (40%), com ensino médio (30%) e superior (45%).
O público consumidor da Johnson & Johnson, segundo colocado no ranking, é mais jovem, entre 18 e 25 anos. Já o destaque para o terceiro colocado, Neoquímica, fica por conta do consumo um pouco maior do público masculino (15%), contra 13% do feminino.
“O consumo de medicamentos por mulheres jovens das classes A e B é visto como uma tendência aparente quando se observam dados do estudo de maneira superficial, entretanto, faz-se necessária a análise mais detalhada para que possamos afirmar com exatidão qual o público-alvo de cada laboratório, os perfis de todos os segmentos, dentre outros’, comenta Thaís. A pesquisadora do ICTQ acredita que o conhecimento do perfil e do comportamento do consumidor de medicamentos nos tempos atuais e o fato de não se manter em uma zona de conforto, acreditando que já possui conhecimento suficiente ou marca consolidada, é o que confere dinamismo ao mercado. ‘‘Quem se mantiver de maneira estática fatalmente verá seu volume de vendas ser apresentado de maneira descendente.”
Quando questionados sobre a confiança em primeiro lugar, como os laboratórios mais confiáveis, o ranking sofre algumas alterações. A ordem fica da seguinte forma: Medley, Johnson & Johnson, Neoquímica, Bayer, Aché, Eurofarma, Roche, EMS, Teuto, Pfizer, Schering, Cimed, Merck e Novartis.
O que muda para o mercado
Não são só os laboratórios que precisam de mobilidade e inovação; o varejo precisa acompanhar o mesmo ritmo. Esta mudança está associada a múltiplos fatores. Thaís afirma ser de suma importância a confluência da forma como os medicamentos devem ser dispensados, na Atenção farmacêutica, na qualificação técnico-profissional de quem o atende, na localização e atratividade do estabelecimento. “É necessária uma mudança de postura que deve ser iniciada na indústria, percorrida até a dispensação, por parte de quem busca consolidar-se como líder de mercado”, finaliza.
Fonte: Guia da Farmácia
Fonte: Guia da Farmácia
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