Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que as famílias carentes gastam 5,8% da renda com medicamentos contra 1,6% dos mais ricos. A taxa expõe uma diferença de 3,6 vezes entre as duas classes sociais.
A distância de gastos entre os dois estratos sociais analisados já foi maior no passado. Em 2002-2003, ela chegou a 5,3 vezes. A pesquisa revela ainda que o gasto das famílias mais pobres com medicamentos correspondia a 66% dos gastos com saúde em 2008-2009. Já aos mais ricos, correspondia a 29% dos gastos com saúde. A pesquisa tem como base as duas últimas edições do Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (IBGE).
Sem recursos financeiros, muitos pacientes adiam o tratamento contra as doenças, principalmente as crônicas, que exigem gastos constantes. Uma pesquisa da ePharma, empresa de assistência farmacêutica, mostra que apenas uma parte dos pacientes com altas taxas de colesterol toma medicamentos regularmente. O custo médio anual do tratamento contra a doença gira em torno de R$ 1.800,00. O valor está muito distante da possibilidade de gastos de muitos brasileiros.
Fonte: Diário Popular-RS
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