De acordo com o projeto do CFF, os farmacêuticos passariam a ter liberação para indicar os medicamentos que não precisam de
Os profissionais goianos foram os primeiros a debater o tema polêmico, mas até a semana que vem outras capitais do País devem opinar sobre o assunto. Só depois disso o CFF vai decidir se a proposta entrará em vigor.
A presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Goiânia, Lorena Bahia, defendeu a liberação das prescrições. “Entendemos que há um vazio assistencial quando se trata da utilização de medicamentos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 50 % da população faz o uso dos remédios de forma incorreta. Então, não estamos falando apenas das prescrições, mas também das orientações sobre o uso”, explica.
Já para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Salomão Rodrigues, a proposta do CFF é “absurda e inconsequente”. “Trabalhar em equipe não significa que uns podem fazer as funções do outro. Essa mudança iria induzir os farmacêuticos ao exercício ilegal da medicina e ao charlatanismo”, disse.
Fonte: G1
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